Tá, eu sei que somos
seres sociais, que se constroem e se identificam uns com os outros. Mas
por quê é tão difícil essa construção e identificação?
Foto: Artamir, no Flickr, em CC (alguns direitos reservados). |
Experiências
reais tem sido muito loucas e intensas, mas parece sempre faltar algo.
Dai penso, poxa, mas não existe par perfeito, é tudo ilusão e fantasia
da nossa cabeça. Mas quem disse que uma ilusão não pode virar realidade?
Ai me contento e me alegro (!) com amores platônicos, a milhares de km
de distância, sabe-se lá onde encontrá-los. Mas eles são ilusão e até
virarem realidade, continuo vivendo o real imperfeito. O pior é quando
nos damos conta que também somos imperfeitos, que podemos não
corresponder ao que os outros procuram para se construir e se
identificar. Já se sentiu fora de si, como se sua alma, espiritu, sei lá
o que, estivesse fora do seu corpo? Ou melhor, no corpo errado?
Caracas, minha cabeça vai dar um nó! Essa mania de tentar racionalizar e
REALilzar tudo na cabeça... No fim das contas acho que tenho medo de
morrer velha, corroída pelas arrependimentos. Velha no sentido ruim, de
solidão forçada. É difícil ser feminista no dia-a-dia, ainda mais quando
tentamos não ser as feministas que estereotipamos, que odeiam homens e
são mal-amadas.
Ah, dane-se! Deixa eu continuar tentando, melhor do que me arrepender do que não fiz.
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Larissa Araújo
Indignada latino-americana, a Lari vem tentando mudar o mundo e a si mesma. O Feminismo tem ajudado bastante.
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